Design For Lean Six Sigma Estilo Startup

2 de setembro de 2024 by

Você já passou por alguma/s destas situações?

Desenvolve-se um programa (silo de ideias, inovação, motivação dos empregados, melhoria, liderança, …) e o tal programa não rende os frutos esperados.
Desenvolve-se um novo produto ou serviço ou negócio e no momento do lançamento são encontrados dezenas de problemas, o que não raramente faz com que se desista da iniciativa.
Se constrói uma nova fábrica e o lançamento é cheio de problemas, falta matéria prima, mão de obra, falhas de conceito e rendimento menor do que foi planejado.
O departamento de TI implementa um sistema – depois de muitos meses de desenvolvimento – e o sistema pouco é utilizado ou suas características estão muito aquém de atender as necessidades, ou é pouco amigável, ou apresenta falhas inesperadas.

Todos são exemplos de situações que poderiam ter sido melhor resolvidas utilizando a metodologia Design For Lean Six Sigma Estilo Startup. Ela é indicada para as situações semelhantes às representadas na Figura 1:

Precisa-se desenvolver um novo processo ou produto ou “coisa”.
É requerida uma melhoria radical de uma “coisa”, ou seja, uma melhoria incremental não é suficiente.

O maior aprendizado do Design For Lean Six Sigma é que as falhas corrigidas na etapa de conceituação e prototipagem exigem análise mais aprofundada para evitar falhas futuras, mas os custos dessa etapa são muito menores que os custos de pós-lançamento e durante a vida toda do produto ou serviço. Ilustra-se essa ideia na Figura 2. O custo da etapa de conceituação é igual a 3%, mas esse conceito tem uma influência de 70% no custo do produto ou serviço ao longo da vida toda. Desenhe bobagem e você pagará caro por essa bobagem ao longo de todo o período de operação.

Isso também se pode visualizar na Figura 3:

O custo da falha aumenta exponencialmente à medida que se avança desde o Conceito até a Produção ou Cliente. Se você detectar a falha na etapa de Desenho, o custo vai ser MUITO menor do que detectando-a durante a Produção. Uma falha acontecendo no cliente pode até quebrar a empresa.
A melhoria do tipo LSS-DMAIC concentra-se na etapa de Produção, quando a “coisa” já foi desenvolvida. Nessa etapa é fácil de ver o problema, mas caro de resolver.
A inovação do tipo DFLSS-DMADV concentra-se nas etapas iniciais (Conceito até o Desenvolvimento). Nesse momento é mais difícil de enxergar a falha que vai acontecer no futuro, mas é fácil de resolver.

Características de nosso treinamento Design For Lean Six Sigma Estilo Startup

O treinamento DFLSS da MI Domenech tem várias características interessantes e valiosas:

Ao unir as etapas MAD em um ciclo de teste e aprendizagem ao invés de um processo stage-gate formado por estágios separados se ganha a agilidade da prototipagem e da correção rápida do estilo startup. Roda-se o ciclo MAD quantas vezes for necessária até obter um resultado excelente.

Para fazer a prototipagem rápida treinamos a metodologia design sprint, inventada pelo Google para ajudar na aceleradora de startup Google Venture. A metodologia é ensinada desenvolvendo exemplos reais dos participantes.
Desde a etapa de identificação de funções até o desenvolvimento se incentiva o pensamento lean e a metodologia dos princípios básicos, muito utilizada pelo Elon Musk para criar produtos mais atrativos e mais baratos que a concorrência.
Fazemos ênfase nas pesquisas com clientes nas etapas preliminares, favorecendo métodos do tipo etnografia ao invés de focus group.
Fazemos uma ligação boa das metodologias DMAIC e DMADV. Por exemplo, quando o pessoal usa o DMAIC pode ser interessante utilizar a ferramenta de identificação de funções para redesenhar o processo. Podem também usar design sprint quando estão pensando na identificação de soluções. Podem usar a matriz Pugh de seleção de conceitos para selecionar soluções. Do outro lado, quando usam o DMADV podem usar ferramentas da ciência dos dados do DMAIC para identificar soluções mais interessantes.

Referências

Elon Musk (2023), Walter Isaacson. Editora: ‎Intrínseca.
O estilo startup: Como as empresas modernas usam o empreendedorismo para transformar sua cultura e impulsionar seu crescimento (2019), Eric Ries. Editora Sextante.
Small data: Como Poucas Pistas Indicam Grandes Tendências (2016), Martin Lindstrom. Editora:‎ HarperCollins.
Sprint: O método usado no Google para testar e aplicar novas ideias em apenas cinco dias (2017), Jake Knapp e John Zeratsky. Editora: ‎Intrínseca.

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